O Poeta do Hediondo ou medonho desgraçado por natureza
Seria uma boa lembrança do que sou no momento de clareza,
Quando o amor escorre como um mel amargo por entre os dedos...
Secando a pele em pavor de oração de medo, por Deus...
Quando o amor escorre como um mel amargo por entre os dedos...
Secando a pele em pavor de oração de medo, por Deus...
Solidão... Traga-me uma cerveja... Solidão...
Traga-me meus amigos que nós vamos brindar!!!
Estou cansado de cantar sozinho como um pássaro sem ninho,
Que vive em fios horizontes, sem asas que te possa levar
Pelas nuvens das claves de notas sem lar,
Separadas por linhas, do rosto o desgosto das mãos sem par...
Solidão Traga-me cicuta para não ver o fim!!!
Estou velho como um menino que chora na incompreensão
Soluça, gagueja... Não adianta falar... Eles não me ouviram...
Solidão traga-me a garrafa e o violão quero fazer uma música,
E depois guardá-la na gaveta como as outras, quem quer saber???
Acredito que se alguém chegou até aqui não foi por falta de tempo,
Foi por excesso de amor, e tenho certeza que me convidarias
Para um brinde em um bar qualquer de paredes pichadas,
Solidão... Não me traga nada... Solidão...
Acho que vi a vida passar... Vou atrás dela... Não posso esperar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário